Escolúdica

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Semana da Criança 2011 E.E Professor Mário Nakata

A Semana da criança na escola foi bastante divertida, os alunos muito ansiosos, muita expectativa, sempre tem aquele aluninho me esperando no estacionamento da escola para perguntar "O campeonato é hoje professor?", "Professor você vai fazer o interclasses esta semana?". E ainda teve pipoca, algodão doce e sorvete. Enfim, muito corre corre mas sempre vale muito a pena!


Amarelinha improvisada no patio com arcos, fita crepe e uma peteca. 



  Outro jogo que as crianças gostam muito, o "Jô Ken Pô" na linha.  


 Festival de Penaltis



Queimada 




 Equipes do Futsal Masculino

 Equipes Futsal Feminino


 Cinema


Equipes de Futsal Masculino



Professores Erick, Fábio, Mario e Luiz 

Jogos e Brincadeiras na Ed. Fisica Escolar

O quadro “Jogos Infantis”, o flamengo Pieter Brueghel (1525?-1569) mostra cerca de 250 personagens participando de 84 brincadeiras, em 1560.

Introdução

Os seres humanos desde a antiguidade usufruíram dos jogos e brincadeiras nas suas culturas, sendo encontrados registros de jogos e brincadeiras em forma de desenho em paredes de cavernas e escavações arqueológicas. Podemos concluir que o jogo além de acompanhar a evolução histórica do homem, esteve presente também em varias civilizações.

Alguns jogos como por exemplo, a amarelinha, eram utilizados pelos soldados romanos como forma de melhorar suas habilidades com os pés ou como mero passatempo no descanso entre as batalhas. Jogar pedrinhas e empinar pipas possuem registro tanto na Grécia como no Oriente comprovando a universalidade dos jogos infantis.

A Educação Física, ao considerar o jogo como conteúdo colabora para que o mesmo continue sendo transmitido de geração a geração, valorizando esse patrimônio cultural importante para a humanidade.

domingo, 9 de outubro de 2011

Projeto Lutas e Cultura da Paz na E.E Professor Mario Nakata 2011


APRESENTAÇÃO

Os alunos do 3º ano do ensino fundamental da E.E. Profº Mario Nakata participaram no ultimo mês de maio do “Projeto Lutas e Cultura da Paz” que oportunizou as crianças serem as protagonistas no processo de fortalecimento da Cultura de Paz.
Sob a orientação do Profº Fábio o projeto teve como objetivo de desenvolver valores como organização, respeito, união, o “se cuidar” e “cuidar do outro” abordando os conceitos da Cultura da Paz.  Os alunos puderam refletir sobre as diferenças entre luta [esporte/filosofia] e briga [violência] através de atividades de jogos de oposição.

JUSTIFICATIVA

Historicamente as lutas surgiram por  disputa de poder e de liberdade. As artes marciais nasceram com princípios filosóficos que buscavam o desenvolvimento intelectual e do caráter do individuo. Com o tempo a técnica superou a filosofia e hoje a artes marciais possuem um caráter esportivo.


Dessa forma as Lutas servem de ponto de partida para a discussão sobre a violência, instigar os alunos a refletir sobre a diferença de lutas e brigas, o bullying físico e psicológico, as gangues e as torcidas organizadas que se apropriam dos gestos da lutas para conseguirem vantagem.

OBJETIVOS 

Diferenciar lutas e brigas. Inimigo e adversário, o  lutar com e o lutar contra.
Identificar, demonstrar e explicar as lutas conhecidas pela turma. 

DESENVOLVIMENTO

1ª etapa

Na sala de aula conversei com os alunos sobre o que eles conhecem sobre lutas, fazendo o registro das respostas dadas na lousa e no caderno, estimulando os alunos a descrever as características das formas de lutas citadas. Também indaguei com os alunos sobre o que são lutas e brigas e quais são suas diferenças. Por ocasião perguntei aos alunos quais  desenhos que eles assistem na televisão, onde podemos constatar que a maioria dos desenhos que os alunos assistem contem lutas.


Nesta etapa mostrar ilustrações, fotos e reportagem sobre as lutas irão ajudar os alunos a entender melhor o conceito de lutas. Explique aos alunos a possibilidade de promovermos algumas vivencias através de jogo de oposição. 

2ª etapa 

Ao chegarmos na quadra os alunos estavam  muito ansiosos pois até aquele momento iriam praticar alguma arte marcial. Ao explicar a que praticaríamos alguns jogos em forma de lutas os alunos se mostraram surpresos, mas, não menos empolgados.


Expliquei que faríamos as seguintes atividades: Cabo de Guerra, Luta de Braço e Mini Sumô. Antes de começarmos discutimos sobre as regras, a organização, o respeito e a segurança da atividade que são as características das lutas e sua filosofia, sempre fazendo uma analogia com as brigas que são praticas desorganizadas, violentas e sempre perigosas.


Outra característica importante que manteríamos em nossas atividades são a saudação e o cumprimento ao colegas antes de iniciarmos a atividade de lutas sempre comuns neste tipo de atividade.

3ª etapa 

Em roda de conversa solicitei aos alunos que comentassem suas sensações e experiencias durante a atividade. Também pedi registrarem as atividades e forma de texto e/ou desenhos sobre pratica da atividades. 


Cabo de Guerra





Luta de Braço






Mini Sumô





Registro das Atividades






segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Projeto Reciclagem na E.E Professor Mario Nakata 2011 - Parte 1



APRESENTAÇÃO
As discussões sobre o tema meio ambiente são muito atuais e presentes em muitos currículos e projetos escolares, desta forma a Educação Física não pode ficar a margem desse processo, porém, sem fugir de sua especificidade. 
Na perspectiva educacional atual se faz necessário cada vez mais necessário o envolvimento de todas as disciplinas com questões sobre alfabetização, inclusão e outros problemas sociais que adentram a escola, e  na Educação Física principalmente no primeiro ciclo não ha mais espaço para praticas descontextualizadas, alienantes e excludentes. Assim este projeto se mostrou  muito importante pois, possibilitou além de tudo romper alguns paradigmas.
Reciclagem? Meio Ambiente?...Educação Física???? É possível e esta ai o resultado.


JUSTIFICATIVA
Vivemos em uma época em que tudo é fácil de adquirir e jogar fora, até o relacionamento das pessoas hoje são descartáveis, e o que se busca é o prazer imediato, não resta muito espaço para o cultivo de valores, para as relações afetivas duradouras e compromisso com o futuro. Nunca a humanidade deteve tantos instrumentos para poder ser feliz como hoje, mas também nunca a humanidade desperdiçou tanto.



Nesse contexto propomos um projeto direcionado à reutilização de materiais alternativos na construção de brinquedos de sucata. Ao possibilitar situações lúdicas, de alegria, de reflexão, a criança trabalha sentimentos, emoções, libera sua criatividade e imaginação e é através do lúdico que ocorre a aprendizagem. Segundo Vygotsky, a criança vivencia a experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é, na realidade, fator de grande importância  no seu desenvolvimento.Brincando a criança elabora hipóteses para a resolução dos problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade.

Diante disso, os brinquedos de sucata e a construção destes pelas crianças têm sido valorizados, pois articula o lúdico com uma relação diferenciada com materiais recicláveis e com o ambiente de forma satisfatória, contribuindo para o desenvolvimento da consciência ambiental. É importante salientar que o brinquedo produzido pela criança ganha um valor afetivo diferenciado.


O Projeto “Criando e Brincando com a Reciclagem” é desenvolvido na escola desde 2007, como tema transversal na semana do meio ambiente e na semana do folclore nas aulas de Artes e Ed. Física, atendendo os alunos do ciclo I da escola. Vale resaltar que no ano de 2010, a empresa Pfizer esteve presente em nossa escola com seu projeto valorizando e enriquecendo ainda mais os conhecimentos sobre a reciclagem e a preservação ambiental. Em 2011 o projeto deu um salto de qualidade envolvendo um número maior de alunos.

OBJETIVOS GERAIS
Estimular a criatividade, a ludicidade, o raciocínio lógico, à imaginação e a conscientização da necessidade da preservação ambiental além do reaproveitamento de materiais diversificados.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Criar e inventar brinquedos a partir de materiais e objetos diversos;
Despertar os alunos para a questão do lixo no meio ambiente;
Vivenciar experiências para usar sua imaginação, se expressar, refletindo sobre o que realizar.
Valorizar a sucata como material alternativo para a criação.

AVALIAÇÃO


Conceitual 
 Relacionar a reciclagem com os jogos, brincadeiras e a preservação do meio ambiente
 Conhecer e explorar materiais alternativos como caixas de papelão, garrafa pet, jornal, madeira, etc.;
 Conhecer melhor a natureza e meios de preservá-la.

Procedimental
 Coordenar ações motoras amplas e finas;
 Criar novas possibilidades de brincar
 Explorar diferentes tipos de materiais recicláveis;
 Facilitar o acesso a reciclagem em casa e no ambiente escolar.

Atitudinal
 Estabelecer relações de confiança e cooperação com outros alunos;
 Adotar atitudes de preservação e valorização do meio ambiente;
 Integrar familiares e amigos a proposta de reciclagem.

RELATO DE EXPERIÊNCIA 

O diagnóstico

Na primeira etapa passei um vídeo sobre o tema como forma de fomentar a discussão e elaborar um diagnóstico dos conhecimento prévios sobre a reciclagem, para isso utilizei alguns videos que falam sobre a reciclagem e o  meio ambiente.

Importante notar a facilidade e a desenvoltura que alguns alunos apresentam sobre o assunto, sendo possível relaciona-los com o seu dia a dia, como a questão do lixo na escola, nas ruas em suas casas e como isso afeta seu meio ambiente. Algumas crianças relataram "...professor existem um "rio" perto da minha casa que quando chove enche muito rápido e vejo muito lixo e garrafa de "coca cola" boiando". Já outra criança relatou "...tem um terreno do lado da minha casa e esta cheio de lixo lá, é perigoso tem muitos ratos".





Na outra aula questionei com os alunos o que a Educação Física tem haver com a reciclagem procurando trazer o assunto para a especificidade da área de Educação Física no caso o brincar/brincadeiras. A principio "silencio mortal" a respeito desta relação, mas aos poucos os alunos foram relembrando os vídeos e aos poucos foram chegando aos brinquedos. O momento oportuno para fazer alguns questionamentos aos alunos:

Quais brinquedos vocês possuem e costumam a brincar?
Quem fabricou estes brinquedos?
Onde foram fabricados estes brinquedos?
Onde foram comprados estes brinquedos? 

As resposta foram as mais variadas possíveis:  "brinco de boneca com minha prima", "hoje vou soltar pipa". " Foi Deus quem fez os brinquedos", " Meu brinquedo é da China", "Minha Mãe compra brinquedo no camelô", "Eu ganho brinquedos do meu Tio". Perguntei se era possível através de materiais que jogariam no lixo se transformarem em brinquedos para usarmos nas aulas de Educação Física, e alguns poucos alunos relataram da seguinte forma: "na outra escola fizemos um boliche com garrafa de plastico", " eu aprendia a fazer uma bola de papel e fita adesiva e jogamos no recreio".

Recolhendo o material

Assim desafiei os alunos a construírem o próprio brinquedo sob minha supervisão e o auxilio da professora da sala e a professora de Artes. Assim definimos que cada ano construiria um brinquedo diferente. O primeiro ano construirá um "Cavalo de Pau", o segundo ano o "Pé de Lata", o quarto ano um "Bilboquê" e a quarta série o " Vai e Vem".

O próximo momento foi o de definir os materiais a serem utilizados para a construção de cada brinquedo. Começamos na primeira semana recolhendo os materiais para o brinquedo da 4 série, e em seguida os dos outros anos, pois como trabalho com todas as salas de ciclo I não era viável construir todos os brinquedos simultaneamente.






Construindo os brinquedos

A escola disponibilizou fitas, colas e papel, os alunos trouxeram o material de casa e o professor as ferramentas para a confecção dos brinquedos. Muito importante é que os alunos vivenciem todas as etapas da construção do brinquedo, porém devemos lembrar os alunos muitas etapas da construção só podem ser feitas por um adulto. Trabalhos como cortar e furar ficou a cargo dos professores, a customização e a estética ficaram por conta dos alunos utilizarem sua criatividade, a montagem final foi conjunta.